sexta-feira, 17 de julho de 2009

Porquê?

Desabafas comigo, explicas-me o que sentes, contenho o que sinto. Tenho medo.
De repente, quando não espero, falas-me do teu passado, quero ajudar-te, tento ajudar-te. Mas dói tanto. Porque raio me doerá tanto a mim falares-me do teu passado? Porque raio me sinto assim?
Não te digo. Omito. Mas dói tanto.
E a lágrima pinga e não pinga e o coração cheio de ti... E dói.
Será que dói porque não faço parte dele? Será que dói porquê? Será que é porque no fundo não sou nada? Será porquê?
Quero que fales. Faz bem falar. Mas já não sei o que te dizer.
Estou aqui mas sempre de olho no telemóvel, nenhuma luz, nada teu.
Amanhã será sempre amanhã, a almofada é boa conselheira e chorar sempre me fez bem...

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